Polêmica em LEM: Secretário declara manifestação de monitores Ilegal, enquanto categoria luta por equidade salarial
- Da redação
- 8 de abr.
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No dia de hoje, em entrevista à Rádio Cultura FM, o Secretário de Educação de Luís Eduardo Magalhães, Jefferson Café, falou sobre a recente manifestação dos monitores municipais, que reivindicam melhores condições salariais. Segundo o Secretário, a manifestação, que ocorreu durante o horário de trabalho, é considerada ilegal. Ele destacou que a prefeitura já concedeu um reajuste de 25% para os monitores acompanhantes que cuidam de crianças especiais, enquanto os demais monitores receberam um aumento de 7%.
O Secretário enfatizou a dificuldade em encontrar monitores acompanhantes qualificados e justificou o aumento diferenciado como uma medida necessária para reter esses profissionais. "Você ficar com aluno especial na sala não é fácil. Quando ele encontra em outra empresa o mesmo valor, ele vai para outra empresa. Por isso estamos realizando esse aumento", afirmou.
A prefeitura anunciou, via Secretário de Educação, que descontará os dias parados dos funcionários que participaram da paralisação, alegando que o motivo para a manifestação não é justificável, já que, segundo ele, não houve descumprimento de acordos por parte da administração municipal.

Por outro lado, os monitores, com o apoio de um advogado, argumentam que a manifestação está dentro das normas legais e é um direito da categoria lutar por melhores salários. Lucas Santos, líder dos Monitores Municipais, destacou a disparidade salarial entre LEM e municípios vizinhos. Ele apontou que em cidades próximas, como Barrerias, um monitor escolar recebe aproximadamente R$ 2.200,00 por 30 horas semanais, enquanto em LEM o salário é de R$ 1.518,00 por 40 horas. "Isso é injusto e injustificável", declarou Santos.
"Além disso, o Secretário mencionou que existem duas classes de monitores, quando não há diferenciação na carteira de trabalho, pois todos estão registrados como Monitor Educacional", informou Lucas.
Essa situação tem gerado insatisfação e reforçado a determinação dos monitores em continuar a greve até que suas reivindicações sejam atendidas.
Dá redação / Classe A
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